Esta existência terrena é feito uma viagem
Num dia se chega,
No outro, se parte
Levada pela invisível mão do tempo, vamos percorrendo estação após estação
Na nossa bagagem: sonhos, medos, aspirações...
O tempo prático dos relógios,
O tempo poético da alma,
O tempo criativo do artista...
Acerca do tempo tudo ignoramos, e, no entanto, é tudo que temos enquanto seguimos adiante
A paisagem de fora, a vemos com os olhos de dentro
Cada um percebe a paisagem segundo a história de sua vida sensivel
Cada um percebe o mundo conforme a poesia que traz na alma...
O permanente diálogo mudo com o mundo, as lembranças de uma infância remota.
Somos feitos de memórias, reminiscências, recordações
Por entre os dedos, feito areia fina, quão velozmente os dias e as horas desta vida terrena escorrem...
Passam-se os meses, voam os anos,
as folhas do calendário quão fácil se desprendem...
as folhas do calendário quão fácil se desprendem...
E o que vem a ser essencial nesta breve jornada?
Quais as coisas pelas quais vale a pena empreender o bom combate?
De sonhos e flores somos feitos,
pequenos peixes confinados em aquários.
pequenos peixes confinados em aquários.
Acerca da eternidade, "o insondável mar" apenas remotamente intuimos
Acolher a pausa, a reflexão, a meditação;
fechar os olhos para ver melhor
fechar os olhos para ver melhor
Cultivar uma audição capaz de captar,
em meio aos ruidos do mundo,
a melodia do silêncio que enternece
em meio aos ruidos do mundo,
a melodia do silêncio que enternece
Aproveitar os dias e as horas para semear a bondade
e cultivar os mais belos jardins...
e cultivar os mais belos jardins...
(contribuição de um_peregrino)
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